segunda-feira, 23 de julho de 2012

Pelotas, 20 de julho

É a cidade do doce. Eu..., você conhece. Minha vontade era de dez, mas comprei dois doces de amêndoas, uma água e encontrei um cantor de rua no parque. Ele usa uma lata de azeite como porta-microfone e toca uma vassoura. Os olhos abrem mesmo é quando o ouvido percebe que o som não vai mal. Quando sentei na grama, ele cantava uma composição própria - algo como "a moça da padaria tentou, mas não pode me dar um sonho". Achei graça. Veja, agora começa "brinquedo de sex-shop" - "fiz prum amigo", ele explica. Minha terceira mordida é embalada pela máxima "tudo o que você me fala, você aprendeu no google". O cara é divertido. Mas que mordida, que doce delicado...; o estômago geme. Férias: hora de esquecer o tempo e ver a cidade respirar.

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