segunda-feira, 23 de julho de 2012

Pelotas, 20 de julho

É a cidade do doce. Eu..., você conhece. Minha vontade era de dez, mas comprei dois doces de amêndoas, uma água e encontrei um cantor de rua no parque. Ele usa uma lata de azeite como porta-microfone e toca uma vassoura. Os olhos abrem mesmo é quando o ouvido percebe que o som não vai mal. Quando sentei na grama, ele cantava uma composição própria - algo como "a moça da padaria tentou, mas não pode me dar um sonho". Achei graça. Veja, agora começa "brinquedo de sex-shop" - "fiz prum amigo", ele explica. Minha terceira mordida é embalada pela máxima "tudo o que você me fala, você aprendeu no google". O cara é divertido. Mas que mordida, que doce delicado...; o estômago geme. Férias: hora de esquecer o tempo e ver a cidade respirar.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Cara de boa de cama

Muito mais difícil do que ser bonito, é ter charme. Charme é uma beleza inteligente. Pessoas que se cuidam, sei lá, que subitamente ganham muito dinheiro, que gastam algum tempo da vida nessa função, naturalmente, de um modo ou de outro, acabam se encaixando no parâmetro comum de beleza. O charme é mais. Mas o problema mesmo, mais do que ter charme, mais do que ser bonita, é ter cara de boa de cama. Isso é um perigo. Sobretudo porque, quase sempre, essa cara tal acompanha um charme inacreditável. ai ai ai. Cara de boa de cama. É isso. Fudeu.