quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A linha tênue

Pingando, encontrou um hotel na beira da estrada. Atravessou o corredor, seguida pelo barulhento roçar da bota de borracha, molhada, no piso de madeira.
Finalmente, pára de encontro ao quarto. No fundo do silêncio, a vizinha geme: chove em mim.

Podia ser poesia, mas é só goteira.

2 comentários:

Bárbara Gontijo disse...

Muito interessante! Hahaha aconteceu de fato? Beijo

T. disse...

ainda não...! Beijo